Nas pontas dos seus finos pés,
Sapatos alvos, e meias de seda.
Seus braços abertos em insinuante abraço,
baila o seu corpo esguio de singular beleza
a cativar meus sonhos e afugentar a tristeza.
Nos seus olhos uma estória se esconde,
daquela que tem alguma coisa para contar.
Nos seus lábios a doçura do sorriso silente
que encanta e seduz as palmas da gente,
em bravo instantâneo do seu bailar.
Na sua fronte um diadema de pedrinhas,
no seu dedo um anel qualquer.
O seu vestido brilha com lantejoulas,
visão de resplendor fugaz.
Na passarela da vida, é no palco loquaz.
Porém, o maior dos seus encantos
Do doce mistério do seu bailar,
não está no verso do compositor
que prazerosamente tenta ensaiar,
nem no brilho do seu olhar.
O motivo de tanto alento e devoção
que estremece o palco,
e a platéia em adoração.
Está nas batidas do seu coração.
Provocatrix
Amei, de muito bom gosto..agora faço parte dele tbem..bjs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOcean faz parte de nossas vidas, e tudo que está a sua volta, é de uma beleza e singularidade única. Não deixe de ler a Sociedade do Castelo, pois irás viajar por mundos fantásticos e encantadores.
ResponderExcluirEsse comentário acima foi publicado por JEANETE BLAS TREVISAN.
ExcluirEm seu Paraíso, Dante descreve muito bem os elos de luz envolvendo um ponto que dardejava uma luz tão intensa que o olho aberto não poderia suportar seu esplendor. Este é o símbolo-espiral das Hierarquias. Os primeiros círculos mostraram-te os serafins e querubins, atraídos com tão grande velocidade para se assimilarem à essência divina tanto quanto podem, e tanto mais podem quanto mais perto estão para contemplá-la. Os demais amores que lhe vão em torno chamam-se tronos do divino olhar, porque terminam o primeiro ternário; e hás de saber que todos gozam de uma bem-aventurança proporcionada à penetração com a qual aprofundam a verdade em que se acalma a inteligência. Daqui pode-se deduzir como consiste o ser bem-aventurado no fato de ver, não de amar, que é secundário; e a medida desse ver é o prêmio, gerado pela graça e pela boa vontade, procedendo-se assim de um grau a outro.
ResponderExcluirDANTE ALLIGUIERE.