As Aventuras de Ocean

A Qualidade da Adoração.


(303.5) 27:7.1

A qualidade da adoração é determinada pela profundidade da percepção da criatura; e à medida que o conhecimento do caráter infinito dos Deuses progride, o ato da adoração torna-se crescentemente todo-abrangente, até que, finalmente, atinge a glória do encantamento experiencial mais elevado e o prazer mais delicado que os seres criados conhecem.

LU.


segunda-feira, 2 de julho de 2012



                 O Cadinho dos Alquimistas e o Encantamento dos Deuses.








Deus é a presença Criadora e Infinita que tudo concentra e tudo abarca. É o momento de coesão, de equilíbrio, de absorção, de aglutinação, de união, de espargir, é o centeio da Vida. Está presente em tudo e em todos, pois a sua força de atração é que faz os átomos se unirem para formar um novo corpo. Formado esse novo corpo, é papel da mente aprender nessa sua nova metamorfose, o sentido da existência e os próprios conceitos de Vida. Ela agora se nutre da Essência Criadora de Pureza, Inocência e Perdão, e forma então a partir daí seus padrões de conduta e assimilação dos conteúdos de Vida criando dessa forma a Alma. Esta alma em evolução partirá até ao Infinito buscando compreensão dos mundos vividos. A evolução da Alma partirá nos dois princípios, por que tanto o bem como a própria natureza animal é o legado pertinente ao homem e seu desenvolvimento faz parte da criação. Com o aprendizado de suas experiências vividas o intelecto organiza e grava na sua consciência a lição aprendida, e uma vez aprendida a lição, a consciência quando integrada ao Todo, funde com o inconsciente coletivo, formando dessa forma um arquivo da própria raça. De posse desse tesouro grandioso que é o Conhecimento Universal de todas as coisas, o Ser sobe mais um degrau na escala evolutiva se assemelhando a um devir. 


                                                                                 Orlando Motta Barbosa.

sábado, 5 de maio de 2012


Em seu Paraíso, Dante descreve muito bem os elos de luz envolvendo um ponto que dardejava uma luz tão intensa que o olho aberto não poderia suportar seu esplendor. Este é o símbolo-espiral das Hierarquias. Os primeiros círculos mostraram-te os serafins e querubins, atraídos com tão grande velocidade para se assimilarem à essência divina tanto quanto podem, e tanto mais podem quanto mais perto estão para contemplá-la. Os demais amores que lhe vão em torno chamam-se tronos do divino olhar, porque terminam o primeiro ternário; e hás de saber que todos gozam de uma bem-aventurança proporcionada à penetração com a qual aprofundam a verdade em que se acalma a inteligência. Daqui pode-se deduzir como consiste o ser bem-aventurado no fato de ver, não de amar, que é secundário; e a medida desse ver é o prêmio, gerado pela graça e pela boa vontade, procedendo-se assim de um grau a outro.

DANTE ALLIGUIERE